Nessas últimas semanas vimos alguns conceitos iniciais e começamos a discutir sobre a importância de se avaliar o cenário onde aconteceu o acidente antes de tentar socorrer a vítima.
Em situações em qual houve um acidente ou uma tragédia, por exemplo, o socorrista deve sempre pensar em sua segurança a fim de não se tornar mais uma vítima. Deve priorizar também a segurança da sua equipe.
O local de acidente pode ser classificado em zonas de trabalho: quente, morna e fria. Nessas zonas devemos eleger um ponto de entrada e saída, denominado ponto de acesso e destinar um local para onde serão levadas as vítimas para realização de uma triagem adequada.
Falamos um pouco sobre o método start para triagem de vítimas e como elas podem ser separadas por cores de acordo com a gravidade das lesões. Através desse método, se um socorrista chega e há várias vítimas ele consegue priorizar aquelas com maiores chances de sobrevida, enquanto os serviços de apoio/emergência estão chegando.
Nesse método usamos as cores: vermelho, amarelo, verde e cinza/preto. Para ler mais sobre oas zonas de trabalho e o método start, dê uma olhada nos capítulos 1 e 9 do livro Atendimento Pré-hospitalar: treinamento da brigada de emergência do suporte básico ao avançado" de Márcia Moraes.
Ao abordar uma vítima devemos ter em mente que devemos verificar sempre questões relacionadas à segurança (risco de explosão, desmoronamento, presença de gases, etc), sinalizar a área e fornecer conforto/segurança à vítima. Traçando um plano de ação para melhor atendê-la.
Lembrando que uma das formas de nos manter seguros é a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI), como máscaras, luvas, avental, óculos de proteção, etc, Essas medidas de biossegurança tem o propósito de evitar o contato do socorrista com matéria orgânica/fluídos corpóreos como o sangue da vítima, por exemplo. Não esquecer de higienizar as mãos adequadamente, com água e sabão - e se tiver disponível, álcool a 70%.
Vídeo: Lavar as mãos | Higiene diária (Sikana Brasil) - Youtube
Ao acionar o serviço de emergência devemos passar informações como "o que aconteceu", "quantidade de vítimas" e "estado das vítimas". Os serviços de atendimento que são referência no Brasil são o SAMU (192) e os Bombeiros (193).
Tudo o que vimos até agora está dentro das fases do SBV: segurança, avaliação, estabilização, imobilização e transporte. Ao avaliarmos a vítima, devemos fazer uma avaliação inicial rápida verificando responsividade, sinais vitais (SSVV) como pulso e respiração, queixas principais, exame neurológico e chamar ajuda. Após esse momento inicial, fazemos uma avaliação secundária mais detalhada da vítima do que houve fazendo um exame físico nela da cabeça aos pés (cefalocaudal), manutenção dos SSVV até a chegada do suporte avançado de vida.
Estudar capítulo 2 do livro Atendimento Pré-hospitalar: treinamento da brigada de emergência do suporte básico ao avançado" de Márcia Moraes. Ler também os capítulos 1, 2 e 3 para rever o que discutimos em sala e fixar o conteúdo.
Não deixe de tirar suas dúvidas !!! Até a próxima aula.
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